Quais são as diferenças entre harmonização e cirurgia para mudança de traços faciais?

Quais são as diferenças entre harmonização e cirurgia para mudança de traços faciais?

Frontoplastia óssea, redução da testa, mentoplastia, entre outras, são decisivas para autoestima dos pacientes; entenda em quais situações são realizadas e as suas diferenças

 

Os traços da face estão diretamente ligados a personalidade e a transmissão das emoções. De acordo com o cirurgião plástico da face e membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), Yuri Moresco, “o rosto é a região mais visível do corpo, é a nossa primeira impressão, e uma das mais importantes quando o assunto é autoestima e bem-estar. Existem estudos que evidenciam que uma pessoa feliz com sua beleza é mais segura e realizada em diferentes âmbitos, tanto no social quanto no profissional”. Contudo é possível mudar de fato os traços faciais?

 

Moresco responde que sim e que geralmente as cirurgias realizadas nesses pacientes, em traços que os acompanham desde o nascimento, são decisivas para a qualidade de vida, tanto em homens quanto em mulheres. “A cirurgia de mudança de traços faciais é diferente da harmonização. Elas se complementam, mas a primeira eu digo que envolve uma nova imagem, além de ser algo definitivo. Por exemplo, em algumas situações precisamos fazer o desgaste ósseo para atingir o resultado”, explica.

 

A frontoplastia óssea está entre as cirurgias que promovem a mudança de traços faciais e contribui tanto para a estética quanto para a qualidade de vida dos pacientes. “É indicada para diminuição das proeminências ósseas da testa. Geralmente associada com a redução da testa, por meio de um corte dentro do couro cabeludo, é possível avançar o limite do cabelo, reduzir algumas “entradas” (calvície) e alterar o formato do rosto. A cirurgia é, inclusive, muito importante nas pacientes que buscam a feminização facial”, diz o cirurgião. Ele ainda completa que tanto a frontoplastia quanto outras cirurgias são importantes para o processo de afirmação de gênero e realizadas em homens (que no caso buscam aumentos das proeminências ósseas) e mulheres transexuais, alcançando de fato os traços que os pacientes mais se identificam.

 

Considerada tanto para a feminização e para a masculinização quanto para quem deseja melhorar o perfil, a mentoplastia (cirurgia do queixo) integra a lista de cirurgias plásticas de mudança de traços. “São aproximadamente 10 procedimentos disponíveis para alterar as características faciais. No caso da mentoplastia é possível avançar (projetar) ou reduzir o mento, assim como afinar ou alargar, mudando o contorno de toda a base do rosto. Ela pode ser realizada com implantes ou mesmo com o próprio queixo do paciente”, esclarece o cirurgião plástico.

 

Já a rinoplastia está entre os procedimentos mais procurados no Brasil. Moresco lista os principais pedidos para os narizes: ossinho no dorso (giba), ponta muito larga ou arredondada, a altura do osso do nariz e até mesmo a largura. “Antes de tudo, é preciso ressaltar que a assimetria facial é natural e que ninguém tem a face simétrica.  Todas as cirurgias de mudança de traços exigem um profissional qualificado e o ambiente hospitalar adequado para a realização. São cirurgias complexas que necessitam de um médico com experiência. Toda intervenção cirúrgica tem riscos, por isso o acompanhamento do paciente deve ocorrer antes, durante e no pós-operatório”, aconselha Yuri Moresco.

 

O cirurgião plástico ainda ressalta a importância da avaliação. “Costumo nunca apontar mudanças em meus pacientes. Deixo que eles me contem o que de fato os incomoda e construímos isso juntos. Existem procedimentos mais e menos invasivos e que promovem mudanças importantes na face. É preciso entender o quanto o procedimento significa na vida daquele paciente”, finaliza.

Sobre Yuri Moresco

Yuri Moresco é médico, cirurgião plástico com atuação em cirurgias estéticas faciais e cirurgias plásticas reparadoras em crianças. Com mais de 800 procedimentos cirúrgicos no histórico profissional, e requisitado por pacientes brasileiros e estrangeiros, é formado em Medicina pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná – PUC-PR, com Residência Médica de Cirurgia Geral no Hospital e Maternidade Angelina Caron (PR) e formação em Cirurgia Plástica no Hospital SOBRAPAR – Crânio e Face, em Campinas (SP), que é referência em cirurgias craniofaciais em pacientes adultos e infantis. Cresceu no interior do Paraná valorizando as coisas simples da vida. Neto de avó pintora e pai pediatra, atualmente atende centenas de crianças em quadros clínicos com deformidades congênitas, como Chefe de Cirurgia Plástica do Hospital Oncopediátrico Erastinho, referência em pediatria nacional, também é Preceptor na Residência em Cirurgia Plástica do Hospital de Clínicas da UFPR, além de estar à frente da Clínica Moresco, um Centro Avançado de Cirurgias da Face, com protocolos estéticos de tratamento estabelecidos e patenteados por ele, como o Full Rejuvenation Protocol.



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