Apesar da pandemia, do isolamento social, dos bares fechados, dos restaurantes com limitação de clientes, o consumo de vinhos em Santa Catarina não diminuiu. Isso se deve a uma mudança na procura: enquanto a venda para restaurantes caiu, a venda para os supermercados e adegas aumentou. Outro fator decisivo, segundo a Associação Brasileira de Sommeliers (ABS), é que a procura por vinhos nacionais cresceu 50% no primeiro semestre deste ano. Aliás, o vinho passou a ser a bebida preferida dos brasileiros na quarentena.
Aliado a isso, neste primeiro semestre do ano, aumentou muito a procura direta do consumidor, que agora compra via internet ou por telefone. Em vez de garrafas, o cliente pessoa física faz compras em caixas e recebe em casa pelo correio. “Nós atendemos o Brasil inteiro”, diz Daniela Freitas, presidente do Conselho da Villa Francioni. “E tivemos um aumento expressivo da procura no Rio de Janeiro e no Rio Grande do Norte”.
Daniela acredita que estes clientes já conheciam os vinhos e, agora, descobriram que podem comprar diretamente. O bom problema, segundo ela, é que a procura continua maior do que a quantidade vinho produzido. Em alguns produtos isso é mais comum, como é o caso do premiado VF Rosé.
Fotos: Mafalda Press
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