Suíte Abraço oferece paz e leveza para os momentos de descanso

Suíte Abraço oferece paz e leveza para os momentos de descanso

Uma sala de 36 metros quadrados escura e sem vida. Foi exatamente assim que a arquiteta Mariana Maisonnave encontrou seu espaço na Escola Silveira de Souza, patrimônio histórico que acolhe esta edição da CASACOR/Santa Catarina 2022, até 30 de outubro, em Florianópolis. O desafio estava dado.


"Queria um ambiente leve com iluminação natural abundante e que trouxesse aconchego, o frescor de uma árvore tropical, que já virou minha marca registrada. Inspirada no tema “Infinito Particular”, proponho o olhar para dentro em busca dos desejos. A palavra Abraço é a sensação que quero despertar nos visitantes", conta a profissional na sua terceira participação na mostra catarinense.


Abraço como acolhimento, suavidade, aconchego, frescor. A partir das sensações a arquiteta selecionou os elementos em tons e materiais naturais, também inseriu uma árvore num ponto determinante do layout. Rodeada por uma camada de vidro, a intenção é avistar o verde por todos os lados que os olhos passarem. Suíte Abraço também como um estado de sentir.


"A composição sai de uma maneira muito natural, quase intuitiva. Quando escolho um material, não me limito só por cores, mas por texturas. Tem que ser gostoso, tem que ser sensível ao toque", comenta.


Layout e leveza


A árvore central ordenou a ocupação da suíte. De um lado, o box do chuveiro duplo e lavatório. Do outro, o dormitório e o armário. A cama HUG, com assinatura da arquiteta com a Collab Studio Ambientes, simboliza esse  abraço protetor. De bases firmes, a cabeceira estende-se para as laterais, num jeitinho bem comfy.


As obras de arte reforçam o espaço mais introspectivo, para relaxar e nutrir o corpo. A escultura A Cura da artista Camila Saavedra e a cerâmica da coleção Cosmos de Mitushi seguem a linha suave proposta pela profissional.


"Buscamos cada vez mais esse momento de tranquilidade e de paz. Poder estar bem consigo, poder relaxar. E a arquitetura, feita de forma afetiva, com certeza pode contribuir e ser uma facilitadora para chegarmos nesse objetivo sensorial", defende.




Autor(a): Rosiley Souza



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