
No fim de semana em que completou 352 anos, Florianópolis viveu três dias históricos. A 11ª edição da Maratona Cultural, realizada de 21 a 23 de março, foi a maior da história do evento e consolidou de vez a capital catarinense como um dos principais polos culturais do país.
Entre sorrisos, danças, aplausos e lágrimas de emoção, a cidade viveu intensamente sua efervescência artística e cultural. A cada edição, a Maratona — maior festival multicultural do sul do Brasil e um dos maiores do país — amplia sua capacidade de acolhimento e inclusão, conectando povos, tradições, modernidades e territórios em um grande mosaico humano. O acesso gratuito à cultura segue sendo o pilar da iniciativa.
Mais de 200 mil pessoas participaram das atividades em diferentes bairros e espaços da cidade, evidenciando a força da arte como vetor de transformação e cidadania. “A Maratona é um propósito, é uma celebração de todas as linguagens culturais com a população de todas as idades, para festejar o lugar em que vivemos e a incrível capacidade humana de invenção e reinvenção”, destaca Paula Borges, presidente do Instituto Maratona Cultural, organizadora do evento.
Com uma curadoria plural e diversa, a edição de 2025 reuniu nomes de destaque da cena local e nacional, como Paralamas do Sucesso, Dazaranha, Teresa Cristina, João Gomes, Grupo Galpão, Renato Teixeira & Xangai, Lara Sales & Felipe Cordeiro, Salomão Soares & Vanessa Moreno, Dandara Manoela & Jota.Pê e o grupo de teatro Maria Cutia, entre centenas de outros artistas. Ao todo, foram 481 ações culturais, distribuídas por 107 espaços em 20 bairros da cidade, com mais de 40 horas de programação gratuita .
Autor(a): Rosiley Souza
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