Chico Xavier já dizia que “ninguém pode voltar atrás e fazer um novo começo. Mas qualquer um pode recomeçar e fazer um novo fim”. E a cada janeiro nos deparamos com esse recomeço, com o desejo de terminar o ano diferente, melhor, mais próspero, mais feliz, com as metas atingidas e as realizações concretizadas. Acabamos assim deixando carregada de expectativas a primeira folha do nosso calendário.

 

Infelizmente, nem todos conseguem lidar com todas essas informações nem com o rebote emocional de final e início de ano. E como é importante conversar, se abrir... Há sofrimentos que podem ser prevenidos, dores que podem ser evitadas. Violências que podem ser impedidas, cuidadas ou reparadas. Uma conversa pode mudar tudo, literalmente.

 

Expor uma emoção é desconfortável para a grande maioria das pessoas, mas tentar apagar ou sufocar pode acabar fazendo com que essa emoção ganhe mais força. Falar sobre as emoções melhora as relações interpessoais, permite que o outro se sinta confidente e confiante e isso aumenta o carinho e a solidariedade entre as pessoas.

 

“- Camila, mas quando falar sobre o que estamos sentindo? ” Sempre que você sentir um peso no seu interior, um nó que não lhe permite pensar com clareza e muito menos agir de forma eficiente. Existem situações nas quais é muito difícil falar sobre as próprias emoções, mas é preciso ter coragem, afastar a vergonha e o tabu de que buscar ajuda é sinal de fraqueza.

 

E foi pensando em fomentar o cuidado com a saúde mental e emocional e ajudar quem se dispõe, que há 10 anos nasceu em Minas Gerais a campanha ‘Janeiro Branco’, se inserindo na aquarela de cores adotadas a cada mês, para chamar a atenção para algum tipo de assunto importante (outubro rosa, contra o câncer de mama; novembro azul, contra o câncer de próstata). Atualmente o movimento é realizado em várias cidades brasileiras e no exterior.

 

Faça parte. Seja parte. Cuide de alguém. Cuide-se! 

 

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