Implantes dentários: saiba como a odontologia moderna devolve saúde e autoestima

Implantes dentários: saiba como a odontologia moderna devolve saúde e autoestima

Em 1952, quando o ortopedista sueco Dr. Per-Ingvar Brånemark descobriu que o titânio, implantado no osso cicatrizava e se fundia de uma forma tão específica que se tornava impossível removê-lo sem danificar o tecido ao redor, o mundo conheceu a revolução nos implantes dentários. Durante 13 anos foram feitos estudos sobre esse fenômeno chamado osseointegração e o primeiro implante em humanos com o uso de pino de titânio foi realizado em 1965 pelo próprio Dr. Brånemark. Foi o início de uma nova era para a odontologia e de lá pra cá, houve uma grande evolução nos tratamentos.


Os avanços continuam. A Mordor Intelligence estima que o mercado de implantes dentários aumente de US$ 4,94 bilhões em 2024 para US$ 7,19 bilhões até 2029 a uma Taxa de Crescimento Anual Composta de 7,80% durante o período de previsão (2024-2029). No Brasil, são pelo menos 800 mil procedimentos por ano, segundo a Associação Brasileira de Dispositivos Médicos (Abimo), que representa os fabricantes do setor. Sendo que, mais de 90% destes procedimentos foram realizados com produtos nacionais.
O Dr. Bernardo Passoni, mestre e doutor em implantes dentários, lembra que nas últimas décadas materiais mais duráveis e biocompatíveis chegaram ao mercado. Atendendo na Clínica Savini Bem-estar e Saúde, Dr. Bernardo conta que o “titânio ainda é o material mais utilizado, graças à sua resistência e capacidade de se integrar ao osso”.


Durante 2023/2024 Dr. Passoni que foi professor visitante na Universidade de Lisboa, revela que além dos materiais, a tecnologia melhorou também as técnicas cirúrgicas. A clínica Savini, onde ele atende, tem ótima estrutura para atender os pacientes de forma individualizada. Podendo os implantes serem para um único dente, para mais de um dente ou o chamado implante protocolo que devolve todos os dentes fixos de uma única vez e pode reabilitar o paciente em até 72 horas.


A doença periodontal (inflamação de osso e gengiva) não tem cura. Apenas controle. Por isso, é importante o paciente manter a rotina de visitas regulares ao dentista para manter os dentes saudáveis por mais tempo possível. Até pouco tempo atrás, as únicas soluções de tratamento para cárie, fratura, dentes com problemas periodontais mais graves era a extração e colocação de prótese removível desconfortável tanto para mastigação quanto para a estética do paciente ou próteses fixas desgastando dentes saudáveis para repor o dente faltante.

“Com a modernização dos implantes dentários, das técnicas cirúrgicas, inclusão de tecnologias 3D, os implantes são a melhor opção para reposição de um dente perdido”, alega Bernardo. Não é mais necessário desgastar dois dentes saudáveis para fazer uma “ponte” e repor um dente perdido – instala-se um implante e se recupera o sorriso, a mastigação e autoestima do paciente com um tratamento mais rápido e assertivo.

Na foto: Dr. Bernardo Passoni



Autor(a): Rosiley Souza



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