Com enredo sobre a Doença Ocular da Tireoide (DOT), o filme “Atrás dos meus olhos”, terá sua pré-estreia na cidade de Florianópolis, dia 17 de agosto (sábado), na sala de cinema Gilberto Gerlach do Centro Integrado de Cultura - CIC, às 10h. Este é o primeiro filme no Brasil a abordar o assunto.
A iniciativa do Instituto Renascimento, conta com o apoio da Fundação Caescaes, da Cinemateca Catarinense, do Museu da Imagem e do Som de Santa Catarina – MIS SC e da Fundação Catarinense de Cultura, que convidam os funcionários, servidores e familiares para assistirem à exibição gratuita de estreia na Ilha da Magia.
A Associação Catarinense de Doenças Raras (ACDR ACAMU), fundada e presidida por Margareth Carrerão, também apoia a exibição do filme facilitando o contato com os pacientes e familiares para que estejam na sessão.
Após a exibição da obra, acontecerá uma roda de conversa entre a plateia, elenco, instituições e profissionais da saúde para abordar a importância da arte como instrumento facilitador de temas relevantes na saúde pública, como a DOT, e para esclarecer dúvidas sobre a doença.
A obra cinematográfica conta a história de Celina, uma fotógrafa conceituada que viaja pelo mundo registrando com um olhar poético, a realidade da vida periférica. Sua última viagem, antes de descobrir a DOT, foi ao tradicional bairro do Candeal, em Salvador.
“Tivemos parte das filmagens em Salvador o que foi uma linda maneira de contar a trajetória da personagem e também uma forma de agradecer ao Carlinhos Brown e à Fernanda Takai por cederem os direitos autorais da música ‘Amor Raro’, que faz parte do filme. Nossa vontade é que essa história alcance o coração das pessoas e que possa ajudar quem busca por essas informações.”, explica a idealizadora do projeto, Kely Nascimento.
Ela destaca, ainda, que o elenco tem a participação de duas pacientes com Doença Ocular da Tireoide, expondo a realidade de quem vive com a doença para encorajar outras pessoas a buscarem ajuda. Já a figuração foi composta por refugiados, pacientes com doença rara e transplantados. “Proporcionando assim a inclusão verdadeira, que não se limita a frases bonitas em redes sociais.” declara Kely, que é também diretora executiva do filme.
Além disso, o filme tem os recursos de legendagem, Libras e a disponibilização de audiodescrição, possibilitando acesso também de pessoas total ou parcialmente cegas e, assim, deixar registrado a importância de usar todos os recursos possíveis para que informações tão vitais sejam compartilhadas.
Os ingressos para assistir ao filme são gratuitos. Porém, por ser em um espaço fechado, é necessário fazer a reserva dos lugares pelo link: https://bit.ly/AtrasdosMeusOlhosFLORIPA.
Autor(a): Rosiley Souza
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