Balneário Camboriú: ação de voluntárias produz máscaras para doações

Balneário Camboriú: ação de voluntárias produz máscaras para doações

Empresas e voluntários que desejarem ajudar o “VesteVida” devem entrar em contato para saber como podem ajudar

Voluntários do projeto “VesteVida” de Balneário Camboriú – uma ação de iniciativa da empresária de moda e diretora da CDL Mulher, Mirvana Andreis, da modelo e empresária Sandra Bronzina, e da arquiteta Graziele Andreis - estão confeccionando máscaras de tecido que serão doadas a equipes de saúde, agentes sanitários e agentes de segurança para prevenção do novo coronavírus (Covid 19). O grupo conta com mais de 40 costureiras e apoio de empresas de diferentes regiões de Santa Catarina, principalmente da região do Vale do Itajaí e do sul catarinense.

O projeto está fazendo tanto sucesso que já está sendo replicado em outros estados do país como Rio Grande do Sul, Paraná, Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro, Pernambuco e Distrito Federal. “Diante deste momento difícil para todos, vimos uma forma de contribuir. O grupo VesteVida nasceu dessa vontade”, explica Mirvana.

O grupo já conseguiu a adesão de empresários e profissionais de diversas áreas. Para a produção, o projeto tem recebido doações de tecidos e apoio de confecções de Palhoça, Brusque , Blumenau, Apiúna, Canelinha , Navegantes ,Gaspar, Itapema, Itajaí e Ilhota. Uma lavanderia vai fazer a lavagem dos produtos. Hospitais e unidades de saúde de 11 cidades já solicitaram doações, entre elas Itajaí, Balneário Camboriú, Porto Belo, Itapema e Nova Trento.

A prioridade é atender, pela ordem, médicos, vigilância sanitária, policiais, mercados e farmácias. Conforme Mirvana, a demanda da região, por exemplo, é de 25 mil máscaras já que, a cada duas horas, elas precisam ser substituídas. “Elas são em tecido tecnológico e, de qualquer maneira, estamos operando em caráter de emergência”, explica Mirvana.

Voluntários são bem-vindos

As costureiras que participam do projeto passam por um sistema de triagem e os tecidos que chegam em suas casas vão transportados em material protegido em duas sacolas. Destas, só uma entra na residência das voluntárias. O grupo também está produzindo lençóis para serem doados a hospitais. O próximo passo é conseguir tecidos, elásticos, velcros e linhas para costurar macacões aos médicos que trabalham em centros de triagem.

Para que os carros dos voluntários possam circular entre as cidades sem restrições na coleta de material, o grupo conta com apoio logístico. Mirvana destaca a importância das empresas que já estão apoiando o projeto e acreditando que o grupo pode fazer a diferença. “Que a empatia vença o medo e que a vontade de ajudar nos leve adiante sempre”, reforça.

Também foi criada uma vakinha online para arrecadar doações para o projeto. Empresas e voluntários que desejarem ajudar o “VesteVida”, devem entrar em contato pelo (47) 98456-0189 ou pelo Instagram @vestevida_covid19.



Autor(a): Alex Ferrer



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