É tempo de fabular com Meyer Filho. Artista nascido em Itajaí, logo ali, que passou a vida em Florianópolis. Teve filhos e trabalhou como bancário no Banco do Brasil até se aposentar. Nas horas vagas e cheias, Meyer criava. Criou muito em todas as superfícies e materialidades não imaginadas no século passado. Desbravou novas formas de linguagem em arte.
Textos, crônicas, desenhos, outdoors, performances. Ernesto Meyer Filho era incansável e também incompreendido para sua época. Expoente da arte moderna, fora do fechado circuito da arte RJ/SP, seu legado "finalmente" será (re)conhecido.
Abrir a caixa de Meyer, o amplo acervo que o artista deixou de 1940 a 1991, é uma rica experiência a poucos dias de ser vivida. A exposição "Arquivos Implacáveis de Meyer Filho", que integra a programação do seu centenário, abre as portas no Museu de Arte de Santa Catarina (MASC), no dia 29 de setembro, a partir das 18h. Organizada pelo Instituto Meyer Filho, administrado pela artista e pesquisadora Sandra Meyer - filha de Meyer - serão quatro meses em cartaz no endereço, em Florianópolis, com muitas atividades oferecidas. Como cursos, oficinas, ações educativas e seminário.
Autor(a): Rosiley Souza
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